terça-feira, 27 de março de 2012

Galinha de borracha sobrevive a tempestade solar

   Um vídeo da NASA relata o voo de uma galinha de borracha durante uma tempestade do sol no início deste mês. Esta foi uma experiência realizada com o intuito de observar as radiações que esta sofreria.
   Camilla, a galinha, subiu até quase 37 mil metros utilizando um traje semelhante ao usado pelos cientistas me usinas nucleares para suportar a carga energética.
   Nós a sonhar com uns míseros 5 minutos no espaço, e a galinha fez não uma, mas duas viagens. A primeira foi no dia 3 com duração de 1 hora e meia, a segunda realizou-se no dia 10 e durou 2 horas e meia.
Isto tudo para que os cientistas pudessem comparar a radiação em um dia 'normal' e em um dia 'tempestade'.

Fonte: Earth to Sky - Bishop, CA.
Fonte: [LiveScience].

terça-feira, 20 de março de 2012

Dione, uma lua de Saturno poderá ser ativa geologicamente

Dione. Fonte: [BBC]



    A sonda Cassini da NASA captou possíveis sinais de atividade geológica na Dione, lua de Saturno. As imagens da nave mostram o que parecem ser fissuras quentes e indicações de um vulcão congelado no satélite.
   As fissuras parecem similares às "Listas de Tigre" encontradas na outra lua de Saturno, Enceladus, que expelem jatos potentes de água para o espaço. 
   Em Dione, estas fissuras podem estar inativas agora, ou como outras evidências sugerem, alguma atividade poderá ainda estar em curso.
   Se novas descobertas forem confirmadas, esta lua pode-se demonstrar um lugar muito mais dinâmico do que acreditávamos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Sol e a sua região ativa vistos da Terra

Autor: Juan Manuel Pérez Rayego
Fonte: 
[NASA]

    Esta belíssima foto foi tirada em Mérida (Espanha), na qual é visível uma paisagem magnífica.
   Mas a parte que queremos que vocês atentem são nas manchas no sol, na parte superior do astro. O que são? Estas representam a Região Ativa 1429.
   Esta é uma das piores regiões de manchas solares dos últimos anos, a qual tem lançado algumas das mais poderosas chamas e ejeções de massa coronal do ciclo solar atual.
   As partículas em movimento rápido destas explosões solares têm impactado a Terra, e foram responsáveis por muitas auroras coloridas nesta semana.

sábado, 17 de março de 2012

Seis graus

Começamos aqui com trailer, para os mais preguiçosos na leitura, e que não devem perder esta ótima escolha. 
Este documentário dá que pensar, uma vez que mostra detalhadamente as mudanças alarmante que nos podem afetar a todos.
Afinal, a Terra é de todos, e se não a tratarmos correctamente, todos vamos sofrer as consequências. E se nós, os habitantes actuais do planeta, não as sofrermos, as gerações futuras serão o alvo do que nós criarmos, inocentes a pagar pelos erros dos seus antepassados.

À medida que o efeito de estufa aumenta ano após ano, os cientistas alertam para o facto de que, se a temperatura global aumentar cerca 6 graus Celsius ao longo do próximo século, causará mudanças radicais no nosso planeta. Neste documentário, Mark Lynas, em conjunto com especialistas meteorológicos, acompanha as conclusões a que chegam acerca das mudanças que o mundo viria a sofrer, grau a grau.

Imagem promocional da National Geographic.
Mesmo que a emissão de gases que provocam o efeito de estufa parasse imediatamente, as concentrações que já estão na atmosfera provocariam uma subida global de 0,5 ou mesmo 1ºC. Mas e se a temperatura global aumentasse mais 1º?  

Segundo Mark Lynas, as mudanças não seriam graduais. Os glaciares da Gronelândia e muitas das pequenas ilhas a sul desta desapareceriam. Se a temperatura subisse 3ºC, o Árctico deixaria de ter gelo no Verão, a floresta tropical da Amazónia secaria e condições atmosféricas extremas seriam uma norma. Com uma subida de 4ºC, o nível dos oceanos aumentaria drasticamente. 

Depois vem o problema das mudanças climatéricas se a temperatura global subisse mais um grau. Regiões onde actualmente existe um clima temperado tornar-se-iam inabitáveis, à medida que os homens lutavam pelos recursos que restariam no mundo. O sexto grau seria um cenário do dia do juízo final, com os oceanos a invadirem a terra e a serem uma das maiores causas de destruição, os desertos a avançarem cada vez mais, os recursos essenciais à vida a serem cada vez mais escassos e situações catastróficas a serem cada vez mais comuns.

Se não fizermos nada para reduzir esta ameaça quando começarmos a notar estes sinais, não haverá volta a dar para travarmos os efeitos do aquecimento global.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Hominização

As teorias mais aceitas sobre a evolução dos hominídeos ensinam que o Homo habilis precedeu o Homo erectus. Ambos seriam ancestrais do homem moderno. A análise de dois fósseis encontrados na mesma região do Quénia, divulgada na semana passada, provoca uma reviravolta nessa linha evolucionária. Um dos fósseis é um crânio de Homo erectus, que viveu há 1,5 milhão de anos. O outro é um pedaço de mandíbula superior, que, pelas características, pertenceu a um Homo habilis. Para surpresa dos arqueólogos, os exames da mandíbula revelaram que ela data de 1,4 milhão de anos atrás. Todos os fósseis de Homo habilis encontrados até hoje tinham entre 1,7 e 1,9 milhão de anos. A óbvia conclusão é que o Homo habilis não deu origem ao Homo erectus – ambos coexistiram no mesmo período por pelo menos 500.000 anos.



Fonte:  http://veja.abril.com.br/150807/p_097.shtml

"A descoberta tira o Homo habilis da árvore genealógica do homem moderno. Já foram encontrados fósseis que indicam a transição do Homo erectus para o Homo sapiens", disse o paleontólogo Fred Spoor, diretor da pesquisa. Os cientistas afirmam que, para conviverem por tanto tempo na mesma região e se conservarem como espécies distintas, o Homo habilis e o Homo erectus deviam se abrigar em locais diferentes e manter hábitos alimentares diversos. Conviviam como os gorilas e os chimpanzés de hoje nas selvas africanas. A análise do crânio encontrado no Quênia põe em xeque outra teoria paleontológica: a de que o Homo erectus tinha mais características humanas do que símias. O crânio é muito menor do que os demais da mesma espécie descobertos até hoje. Isso indicaria que ele pertenceu a uma fêmea e os outros crânios, a machos. A grande diferença de volume corporal entre machos e fêmeas é uma característica de símios, não de seres humanos.


A grande viagem do Homem

   Achámos que esta notícia vai de encontro à árvore genealógica do Homem, à grande família dos hominídeos, na qual vimos como temos um ancestral comum mas muitas espécies divergiram, aumentando assim a riqueza de hominídeos.

terça-feira, 13 de março de 2012

AFTERMATH: WORLD WITHOUT OIL

    Na disciplina de Geologia fomos presenteados com a visualização deste maravilhoso documentário, no qual aborda uma polémica e assustadora questão: Como seria o nosso planeta sem petróleo?
   Na nossa opinião, este filme levou-nos a uma profunda reflexão sobre quais serão as nossas prioridades, como será o nosso futuro, quer em termos económicos quer em termos ambientais e evolutivos. 

Imagem promocional da National Geographic.

   É absurda a dependência que atualmente temos neste combustível fóssil, no nosso mundo extremamente industrializado e leia-se "moderno", o grande problema deste combustível é que não é inesgotável como o temos vindo a assumir. 
   Com efeito, sem petróleo as pessoas serão obrigadas a repensar aquilo que consideramos como garantido.
  Neste documentário, vimos algumas alternativas a recursos energéticos que na nossa opinião deveriam já começar a ser utilizadas, e não deixarmos o caso ir a lugares tão extremos.
   Aconselhamos este documentário, na esperança que haja uma crescente consciencialização dos cidadãos. 

sábado, 10 de março de 2012

A Árvore Genealógica da Humanidade

    Hoje trazemos mais um documentário que vimos na disciplina de Geologia, uma boa opção para quem queira aprender de um pouco mais sobre os nossos ancestrais e realizar que todas, independentemente das raças, etnias, cor de pele, cabelo ou estatura, todos divergimos de um ponto comum. Temos de facto, um ancestral comum que nos liga, e comporta desta forma uma história de sangue.
Imagem promocional da National Geographic.

  Este filme traz-nos uma bela mensagem, que apela mais uma vez para acabarmos com a descriminação, racismo e preconceito, ainda muito visível na nossa sociedade, mais do que gostaríamos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Bactérias suicidas brilham no escuro para serem devoradas

Nem tudo que reluz é ouro. Algumas vezes pode ser apenas bactérias querendo se suicidar.
Muitas criaturas do mar desenvolvem uma luz biologicamente produzida. O fenómeno, conhecido como bioluminescência, é observado, entre outros, em algumas bactérias que emitem luz uma vez que atingem certa concentração de partículas orgânicas nas águas oceânicas.

Um close do plâncton após a ingestão da dita bactéria.

Apesar de ser uma ocorrência conhecida, os benefícios dessa luz ainda eram um mistério.
Agora, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém revelaram o porquê desse fenómeno. Isso pode ter relação com algo chamado de “a sobrevivência do mais brilhante”.
O artigo baseia-se em pesquisadas da estudante Margarita Zarubin, sob orientação da professora Amatzia Genin. As descobertas dizem que a luz emitida pelas bactérias atrai predadores, geralmente o zooplâncton, que as ingerem, mas não conseguem as digerir. As bactérias, que continuam brilhando dentro do predador, atraem predadores maiores, já que o plâncton fica brilhando.
Em experimentos realizados sem nenhuma luz, os pesquisadores descobriram que os peixes noturnos conseguem facilmente detectar o plâncton brilhante.
E as bactérias gostam de ser ingeridas pelos peixes, já que também não morrem em suas entranhas. “O acesso das bactérias até o sistema digestivo dos peixes é como ir ao paraíso – um local seguro, cheio de nutrientes, e também um meio de transporte pelo oceano”, explica Genin.
Por outro lado, a descoberta de que o zooplâncton é atraído pela bactéria brilhante e a consome contradiz os instintos de sobrevivência do ser, já que aumenta muito as chances dele ser comido por um peixe. Mas os cientistas explicam que o zooplâncton “sabe” que a luz na água indica presença de muita matéria orgânica, por isso comem as bactérias.
“No oceano escuro e profundo, a quantidade de comida é muito limitada, por isso é interessante para o zooplâncton aceitar o risco de ficar emitindo luz ao consumir as bactérias, já que a possibilidade de encontrar comida vale mais do que o perigo de se expor aos peixes predadores”, explica Genin.
Fonte: [AlphaGalileo]


   A natureza cada vez nos surpreende mais com as suas formas de vida. Enquanto que a maioria dos seres vivos faz de tudo para sobreviver, esta pequena bactéria deseja atrair os predadores. Embora não seja suicida, como nos indica o título, ainda é bastante interessante a maneira como cada ser vivo utiliza os seus próprios recursos para seu benefício. Os pirilampos brilham para atrair as fémeas, o peixe lanterna brilha para atrair as suas presas…

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um triste futuro para os oceanos: um mar de peixinhos

“Diga adeus aos grandes peixes dos oceanos, e diga oi para os pequenos”. Villy Christensen, professor da Universidade de Columbia, tem boas razões para dar um alerta tão grande.
Primeiro, as novidades boas. Ele afirma que ainda há muitos peixes no mar: existem cerca de dois bilhões de biomassa de peixes nos oceanos, o que gera cerca de 300 quilogramas de peixe por pessoa no planeta. E o que é melhor, esse número tem se mantido relativamente constante.
As más notícias? O balanço entre os tipos de peixes tem se alterado. Grandes peixes dos oceanos têm experimentado um declínio de 55% nos últimos 40 anos. No lugar deles, estão os pequenos.
Um exemplar dum peixe de grande porte. Direitos: MarceloFoto

Christensen explica que os peixes que sobraram são aqueles que os humanos não estão interessados em comer ou pescar. “Metade dos peixes do mundo são pequenos, estão em oceano aberto e não são aproveitáveis”.
O Nereus olha para o futuro, este programa o qual Christensen é diretor, já tem nove anos e mais de R$ 22 milhões em investimentos para modelar e entender as mudanças globais nos oceanos, como essa dos peixes. Na mitologia grega, Nereu era o filho mais velho de Pontus (o mar) e Gaia (a Terra), e era o deus do mar com o poder das profecias.
O programa tem como base para suas previsões complexos dados e modelos que incluem clima, cadeia alimentar e pesca, além de modelos para biogeografia e política.
Ao invés de apresentar os dados em planilhas, os cientistas fizeram parcerias com criadores de jogos para montar modelos virtuais 3D do futuro dos impactos climáticos nos oceanos. O estudo cobre 100 anos, entre 1960 e 2060.
Alguns vencedores são perdedores
Para alguns pescadores dos mares do norte, as mudanças climáticas parecem ser uma vitória: com o aquecimento das águas, os peixes migraram para o norte, o que se transforma em pescas melhores. Mas William Cheung, da Universidade de Columbia, afirma que isso não vai continuar assim.
As águas do norte conseguem absorver e manter mais gases, particularmente o dióxido de carbono, que está crescendo muito na atmosfera terrestre. O aumento desse gás torna a água mais ácida, e por isso essa região do planeta está ficando ácida mais rápido do que as outras, o que torna difícil o crescimento dos peixes.
Cheung desenvolveu um modelo global que inclui mais de 600 espécies de peixes e invertebrados, para investigar os impactos combinados de diferentes ações humanas. Apenas com o aquecimento, os pescados do norte aumentam a pesca em 30%. Mas com a acidificação, eles acabam perdendo mais do que ganham.
“Apesar de não ser uma bola de cristal, esses modelos são ferramentas importantes para cenários em desenvolvimento”, afirma Cheung.
Fonte:  [LiveScienceFoto]


Nesta notícia, podemos ver a teoria de Darwin comprovada. Neste caso, os peixes mais pequenos são mais aptos à sobrevivência e acabam por se propagar mais do que os grandes.
A não ser que, com a falta de peixes pequenos, Jesus tenha vindo  à Terra e tenha decid multiplicá-los outra vez. Uma boa teoria para os religiosos. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fóssil misterioso é finalmente classificado após um século

Os cientistas identificaram o Godzilla dos fungos: um fóssil gigante, pré-histórico, que ficou sem classificação por mais de um século.
Uma análise química mostrou que o organismo de seis metros, com o aspecto de uma árvore, era um fungo, extinto a mais de 350 milhões de anos. Conhecido como Prototaxites, pensava-se que o fungo gigante era uma conífera. Depois pensaram também que se tratava de um líquen, ou vários tipos de algas. Alguns suspeitavam que ele era realmente um fungo.
“Um fungo com seis metros não faz nenhum sentido. Uma alga de seis metros também não, mas aqui está o fóssil”, afirma C. Kevin Boyce, da Universidade de Chicago.
Francis Hueber, do Museu Nacional de História Natural, foi o primeiro a sugerir que o organismo era um fungo, baseado em análises da estrutura interna do fóssil, mas não conseguiu nenhuma prova conclusiva.

Boyce e alguns colegas conseguiram a evidência, comparando os tipos de carbono encontrados no gigante com plantas que viveram aproximadamente na mesma época.
Se o Prototaxites fosse uma planta, suas estruturas de carbono seriam similares às das plantas, claro. Ao invés disso, Boyce encontrou uma diversidade muito maior do que a esperada para uma planta.
Os fungos formam um reino próprio, nem animal, nem vegetal. Uma vez classificados como plantas, hoje são considerados primos mais próximos dos animais, que absorvem, ao invés de comer seus alimentos.
Amostras do fungo gigante foram encontradas em todo o mundo. Elas têm entre 420 e 350 milhões de anos. Nessa época, nenhum animal havia saído dos oceanos com uma coluna vertebral e as maiores árvores possuíam pouco mais de um metro de altura, oferecendo pouca competição para os fungos gigantes.
“É difícil imaginar esses tipos sobrevivendo no mundo moderno”, afirma Boyce. 
Fonte: [Reuters]

O maior organismo conhecido vive ainda e é um Fungo norte-americano: Armillaria ostoyae, uma aberração milenar que ocupa 9 quilómetros quadrados e possui uma massa de 600 toneladas.
Comparado a ele, este fungo pode ser considerado uma criança do reino Fungi, e todos os outros serão, possivelmente, crianças ou vítimas de nanismo.