sábado, 3 de dezembro de 2011

Macacos selvagens vão medir radioatividade em Fukushima

Fig.1 Fukusihima.
O terremoto que desencadeou a tragédia nuclear de Fukushima, no Japão, em março deste ano, ainda está vivo na memória dos cientistas e da população. Os físicos não sabem precisar, atualmente, os níveis de radiação na região. Por essa razão, os pesquisadores devem implantar colares medidores em macacos que habitam as florestas da área.
O colar que será colocado em cada macaco, no início de fevereiro, vai contar com três equipamentos. O primeiro é um dosímetro, o aparelho mais usado para detectar radiação. Haverá também um altímetro, para que os cientistas saibam a distância do solo em que cada animal se encontra. E por fim um GPS, para dar a localização dos macacos.
Não mais do que três macacos serão monitorados com o colar. Cada um vai usar este “adereço” por cerca de um mês, e o controle por parte dos pesquisadores será feito através de controle remoto. O objetivo do teste é simples: verificar a quantas anda o nível dos impactos do acidente ocorrido há nove meses.
Um ambiente natural como uma floresta, conforme explicam os cientistas, é um prato cheio para medições desse tipo, porque a radiação tem fortes influências no ecossistema. Esta tentativa, aliás, não é a primeira: os cientistas chegaram a implantar colares nos macacos em outubro, mas os equipamentos deram defeito e tiveram que ser removidos.


     Quando os seres humanos criaram algo que ainda não entendem algo que criaram, e isso sai fora do seu controlo, como em Fukushima, eles têm tendência para utilizarem os outros (neste caso os macacos selvagens) para o resolverem. Quando existem maneiras de controlar a radioactividade, mesmo que por pouco tempo, porque não utilizam essas medidas neles próprios para resolverem o problema que criaram?
     Deviam ser os seres humanos a lutar contra a sua própria criação

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