sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que é a Hidrogeologia?


Fonte:http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/339726/gd/1205206724/CICLO-HIDROLOGICO-I-PRECIPITACAO.gif

A Hidrogeologia é a ciência que estuda os processos de acumulação de água no subsolo, as leis que regem sua movimentação (infiltração e fluxo subterrâneo), qualidade química (sais minerais dissolvidos) e a maneira como estas qualidades interferem na saúde humana, animal e vegetal.  Estuda, também, as modificações provocadas no solo agrícola pelos sais minerais dissolvidos na água de irrigação. 
Estes conhecimentos permitem ao Hidrogeólogo indicar, com relativo grau de certeza, os locais propícios para se perfurar poços profundos, usados na extração da água subterrânea. Os seus conhecimentos também permitem planejar a exploração auto sustentada destes recursos, evitando sua sobreexploração. 
Os conhecimentos científicos do Hidrogeólogo se alicerçam principalmente na Geologia, Hidrologia (águas superficiais), Mecânica dos Fluidos em meios porosos e fraturados, e Engenharia de perfuração de poços.Os conhecimentos do Hidrogeólogo permitem que, além do uso racional dos recursos hídricos subterrâneos, possamos implementar processos que ajudem a repor artificialmente a reserva de água que está sendo explorada, processos conhecidos como recarga artificial.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como já trouxemos anteriormente uma notícia referente à desmistificação da inutilidade dos fungos. Isto é, para quem ainda pensa que estes são apenas empecilhos na natureza. Aliás, nunca é demais relembrar que cada ser vivo tem a sua função no ecossistema em que se encontra.

Fungo, um artista na restauração.

Pesquisadores alemães do Centro Helmholtz para Pesquisas Ambientais, em Leipzig, estão a desenvolver maneiras de utilizar fungos para limpar solo e água.
A habilidade destrutiva de alguns fungos deriva das suas enzimas poderosas, como a lacase, que quebram a lignina (também conhecida por lenhina), molécula encontrada na parece celular de muitas plantas, cuja função é conferir rigidez e resistência a ataques microbiológicos e mecânicos.
Ao esmiuçar as propriedades destas enzimas, os cientistas encontraram maneiras de decompor toxinas, incluindo-as em estações de tratamento de esgoto e em solos.
Exemplo de alguns fungos.
O poder celeste das superestrelas
Segundo o biólogo Dietmar Schlosser, um dos membros da pesquisa, as lacases não são exigentes. “Estas enzimas não fazem distinção entre as estruturas químicas”, conta Schlosser.
Por este motivo, algumas lacases quebram hidrocarbonetos e dióxidos – deixando para trás apenas água e gás carbónico –, e outras alteram as ligações químicas e transformam-nas as substâncias tóxicas em moléculas orgânicas menos perigosas, que podem ser quebradas por bactérias.
No que diz respeito à ação no solo, Schlosser explica que os fungos estendem as suas hifas (longas células cilíndricas e filamentosas) no solo. As superfícies húmidas das hifas dão a algumas bactérias a habilidade de percorrer longas distâncias.
Segundo o biólogo alemão, o solo tem poros preenchidos por ar, que as bactérias não conseguem atravessar, já que não podem se mover através da humidade. Contudo, os fungos podem ajudá-las com as hifas, que servem de ponte para as bactérias atravessarem.
Desta maneira, o fungo também pode limpar o solo, pois crescem tanto para cima quanto para baixo. Este é o caso do cogumelo Marasmius oreades, vulgo roda das bruxas, cujo micélio pode crescer e se espalhar por vários metros, embora pareçam estar separados na superfície. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ciclo da água


Chamamos de ciclo hidrológico, ou ciclo da água, à constante mudança de estado da água na natureza. O grande motor deste ciclo é o calor irradiado pelo sol.
A permanente mudança de estado físico da água, isto é, o ciclo hidrológico, é a base da existência da erosão da superfície terrestre. Não fossem as forças tectónicas, que agem no sentido de criar montanhas, hoje a Terra seria um planeta uniformemente recoberto por uma camada de 3km de água salgada.
No seu incessante movimento na atmosfera e nas camadas mais superficiais da crosta, a água pode percorrer desde o mais simples até o mais complexo dos caminhos.
Quando a chuva cai, uma parte da água se infiltra através dos espaços que encontra no solo e nas rochas. Pela ação da força da gravidade esta água vai se infiltrando até não encontrar mais espaços, começando então a movimentar-se horizontalmente em direção às áreas de baixa pressão.
A única força que se opõe a este movimento é a força de adesão das moléculas de água às superfícies dos grãos ou das rochas por onde penetra.

Fonte: http://www.coladaweb.com/files/ciclo-agua.JPG

A água da chuva que não se infiltra, escorre sobre a superfície em direção às áreas mais baixas, indo alimentar diretamente os riachos, rios, mares, oceanos e lagos.
Em regiões suficientemente frias, como nas grandes altitudes e baixas latitudes (calotas polares), esta água pode se acumular na forma de gelo, onde poderá ficar imobilizada por milhões de anos.
O caminho subterrâneo das águas é o mais lento de todos. A água de uma chuva que não se infiltrou levará poucos dias para percorrer muitos e muitos quilómetros. Já a água subterrânea poderá levar dias para percorrer poucos metros. Havendo oportunidade esta água poderá voltar à superfície, através das fontes, indo se somar às águas superficiais, ou então, voltar a se infiltrar novamente.    
A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba voltando à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta evaporação (evapotranspiração).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

M57

Fig.1- Nebulosa do Anel.
Autor: Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legacy Archive

   Esta nebulosa possui uma aparência díspar das que estamos habituados a observar, sem dúvida uma imagem que nos intriga, esta foi composta com dados do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Subaru. 
   Neste caso, o material que observamos não vem de planetas, uma vez que o escudo de gás representa as camadas externas expulsas por uma estrela moribunda parecida com o sol que se situa no centro da Nebulosa Planetária.
    A intensa radiação de luz ultravioleta emitida pela estrela central ioniza os átomos no gás. Então, vão ser estes átomos ionizados que irão produzir o brilho esverdeado que aliado ao hidrogénio ionizado apresenta esta proeminente emissão avermelhada.
   Mais uma vez achamos interessante a partilha do que exista além no nosso "insignificante" planeta Terra face à imensidão que nos rodeia.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que são recursos hídricos?


Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso numa determinada região. Cerca de 70% da superfície do nosso planeta é ocupado por água, estando esta em vários estados físicos sólido, líquido e gasoso, e em diferentes formas como salgada ou doce, pura ou mineralizada, à superfície ou subterrânea, em gelo, neve, granizo, nevoeiro, chuva, vapor. Esta é ainda o principal constituinte dos seres vivos.
Este conceito procura  dar relevância à necessidade de integrar a gestão da água em função dos seus diferentes tipos de uso, das diferentes dimensões de conhecimento que estão envolvidas, dos diferentes tipos de instituições. Consiste na valorização da água em função da sua natureza renovável e fluída.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZmlNkwP9VcTneGKZxi3QDPAAJ0cGuIRtWGZ-SFhFPzHGPwDNIFo-3Zg4n8CHVFebPNj-4zbwUct13itoRfvozuAoiFYUc7NiPWVEgnQ-v1cPDotl9FtVAyb89N7ao4LFnWeu1Nmr5kwjP/s1600/agua6.jpg

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Encontrar vida extraterrestre é um sonho inatingível?

Já postamos diversos estudos sobre planetas similares a Terra, alguns inclusive com indícios de existência da água. Mas nada de encontrar vida extraterrestre de verdade. Seria esse apenas um sonho inalcançável?
Pesquisadores da Universidade de Princeton, EUA, afirmam que essa ideia está mais no campo do otimismo do que das evidências científicas. Eles analisaram o que se sabe sobre a probabilidade de vida fora daqui, a partir de um método Bayesiano, que diferencia dados concretos de simples pressupostos.
Um dos pontos que eles encontraram, por exemplo, diz respeito aos exoplanetas, fora do nosso sistema solar. A ideia de vida nesses locais é baseada no pressuposto de que a vida vai surgir lá sob as mesmas condições nas quais surgiu aqui.
E o que é pior: as evidências que temos sugerem que na verdade o planeta Terra é um tipo de aberração planetária, onde a vida acabou surgindo de maneira muito rápida.
“As evidências de fósseis sugerem que a vida começou muito cedo na história da Terra, e isso levou as pessoas a determinar emque a vida pode ser um tanto comum no universo. Mas o conhecimento sobre a vida na Terra simplesmente não revela muito sobre a probabilidade disso em outros planetas”, afirma Edwin Turner, um dos pesquisadores.
Com uma amostragem de apenas um planeta conhecido no universo com vida, fica complicado estimar a abundância dela no universo inteiro. Isso, claro, não deve impedir os cientistas de continuar as buscas.



Caçando planetas

Em 2011 e no começo desse ano, diversos planetas interessantes já foram encontrados. Os de maior evidência foram os descobertos pelo telescópio espacial Kepler, sendo o planeta Kepler-22b e os planetas 20e e 20f. A NASA chegou a comentar que, desse modo, a “Terra alienígena”, ou seja, com condições muito similares à nossa (distância da estrela-mãe, tamanho, presença de água, etc), seria encontrada até 2014.
Entretanto, apesar de se tratar de conhecimento agregado, essas descobertas não indicam se uma Terra existe fora daqui ou não. Dessa forma, ainda sobra muito espaço para a ideia de que um processo tão veloz de formação de vida não tenha sido apenas consequência do acaso.
E você? Acredita que existam “Terras alienígenas”? 
Fonte: [RDMag].



Uma breve história: Um vulcão explode ao longo de milénios no fundo do oceano e ao longo de depósitos de sedimentos, formando uma montanha submarina. Imediatamente, a corrente traz uma “semente” que ali cresce e transforma-se um magnífico coral, atraindo milhares de criaturas marinhas que, juntas, formam um espectacular exemplo de vida. As erupções voltam e novas massas depositadas fazem a montanha emergir como ilha. Uma ilha deserta. Aí as aves migratórias que por ali passavam direto começam a ter a ideia de pousar. As aves são um dos maiores veículos de vida da Terra, carregam parasitas e sementes nos seus corpos. Logo a ilha deserta se transforma numa floresta.
Porquê duvidar de processos semelhantes em escalas planetárias? E o tal meteorito marciano com bactérias extraterrestres estudado até hoje? Somos defensoras da “Hipótese da panspermia cósmica”, e a vida viaja pelo cosmos como parasitas de boleia à espera de um lugar para proliferar e evoluir. A vida não surgiu subitamente na Terra, ela veio de boleia. O resto da história resume-se a fermentação, fotossíntese e evolução.
Essa mesma vida pode ter caído em Marte, mas não teve sorte e ambiente para seu progresso, pelo menos até onde sabemos. Ela pode cair em Titã, adaptar-se e evoluir transformando a lua saturnina, se é que já não está a acontecer isso mesmo.
A vida encontrará outro caminho noutras partes do Universo, e podemos até visualizar gigantescas medusas luminescentes a flutuar no meio de alguma nebulosa, enquanto absorvem moléculas orgânicas, que já sabemos que lá estão. No gelo escuro de Plutão, existem criaturas bizarras, um nicho de bactérias e vírus talvez, num estado cristalizado, esperando um momento de sorte, quem sabe o momento em que o Sol se transformar numa gigante Vermelha e aquecer Plutão até este ter climas equatoriais, fazendo fluir sua água e seus compostos orgânicos.
A biologia ensinou-nos que a vida é oportunista, parasitária e proliferadora sempre que tem uma hipótese. E temos um Universo de hipóteses e oportunidades, não somos uma raridade.
Pra nós, a vida não é terráquea, nem marciana, nem cometária, mas Universal.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como será ficar preso dentro de um tornado?


   Claro que não tens interesse em estar no meio de um tornado, a não ser que queiras morrer, mas em termos de curiosidade, o que será que se passa dentro deste terror?
   Ao assistirmos a este vídeo vimos como o furacão ataca de uma forma rapidíssima, levando menos de 10 segundos à Mãe Natureza a lançar este autocarro escolar de 16,000 quilos contra um prédio.
   A força concentrada do vento composto por detritos e granizo é deveras impressionante.
 Felizmente e igualmente surpreendentemente o motorista do autocarro e os 11 alunos dentro dele conseguiram abandoná-lo e protegerem-se exatamente 3 minutos antes do tornado o atingir.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Fotografias incríveis de vulcões aquando a sua erupção


Fonte: [MSNBC].
   Localizado na parte leste da Sícila, na Itália, o Monte Etna - o mais alto entre os vulcões ativos do continente Europeu, com aproximadamente 3.340 metros de altitude - fez uma das suas últimas demonstrações, lançando centenas de pedras para os ares por cerca de uma hora e meia no passado domingo. Desde janeiro de 2011, esta foi a vigésima terceira vez que este dá uma amostra do seu poder.
   Como tal os cientistas acompanham-no atentamente, Boris Behncke especialista em vulcões do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia tirou algumas fotos de uma distância segura, aquando esta última erupção, o Etna lançou nuvens de cinza e pedras nas proximidades, nomeadamente pedras basálticas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Erupção do Tungurahua

Autor:  Patrick Taschler
   Esta foto espetacular mostra a erupção do vulcão Tungurahua, no Equador. A 5 mil metros de altura, o vulcão fica ativo, aproximadamente a cada 90 dias, nos últimos 1,300 anos. 
   O fotógrafo conseguiu captar a nuvem de cinza enquanto a lava havia apenas começado a vazar.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Explosão solar tem o tamanho de 10 planetas Terra


O astro rei deu mais uma amostra do seu poder. Uma explosão espetacular – como não se via há anos – foi registada pelo Observatório Dinâmico do Sol, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Devido a essa explosão, parte do espaço recebeu um lindo jato curvado de plasma superquente, o que rendeu ótimas fotografias e um vídeo surpreendente.
Segundo dados da NASA, a explosão foi classificada como M1 (moderada) na escala de tempestades solares, que é utilizada para mensurar a força das explosões.
“Tais erupções como a registada são frequentemente associadas com explosões solares e, neste caso, uma explosão ocorreu ao mesmo tempo”, a NASA afirmou oficialmente. “Mas a direção do material expelido não passa pela Terra”.
Quando ficam apontadas em nossa direção, fortes explosões solares fortalecem as auroras – fenómeno conhecido como as luzes do extremo norte e do extremo sul.
De acordo com o físico Luke Barnard, da Universidade de Reading, no Reino Unido, foi reportado, desde o mês passado, um aviso de que uma mudança no campo magnético do sol está prestes a ocorrer nas próximas décadas. “Isto levaria a uma significativa diminuição no número de eventos explosivos no sol”, explica Barnard.
Fonte:[DailyMail]



Uma coisa que achamos interessante é que estas explosões deixam um rasto de um campo magnético e este campo é visto em negro (manchas negras do sol), indicando com isto que os campos magnéticos desviam a luz. Deve ser isto que acontece também com o buraco negro de uma galáxia, em vez de ser a força de gravidade a impedir que a luz saia de lá, como alegam os cientistas.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Céu de Nova York



    O que chama mais atenção aqui, a Estátua da Liberdade? O Empire State Building?
  Se olhares atentamente para esta foto irás notar uma espécie de avião à esquerda da Estátua da Liberdade, não é um avião, é uma nave espacial.
   Esta nave espacial foi construído em 1976 pela NASA com o objetivo de fazer testes na atmosfera, sendo muito utilizado no pouso de naves espaciais.
    Depois de inúmeros anos de serviço, o Enterprise foi aposentado em 8 de Julho de 2011 com a sua última missão STS-135 do Atlantis.